Lista de exercícios do ensino médio para impressão
(MACKENZIE - 1973) A representação gráfica do conjunto de pontos $\;(x\,,\,y)\;$ tais que $\;x\,-\,2\,-\,\sqrt{4\,-\,y^2}\,\geqslant\,0\;$ é:
a)
gráfico cartesiano sol nascente
b)
gráfico cartesiano meia circunferência
c)
gráfico cartesiano um quarto de circunferência
d)
gráfico cartesiano circunferência de raio 4
e)
quarto de circunferência no plano cartesiano

 



resposta: (B)
×
Localizar e rotular no plano cartesiano os pontos A (0 , -3) , B (3 , -4) , C (5 , 6) , D (-2 , -5) e E (-3 , 5) .
plano cartesiano quadriculado

 



resposta: resposta plano cartesiano com pontos
×
(ITA - 1982) A figura hachurada abaixo é a seção transversal de um sólido de revolução em torno do eixo x . A parte tracejada é formada por um setor circular de raio igual a 1 e ângulo igual a 60° . O segmento de reta AB é paralelo ao eixo x . A área da superfície total do sólido mede:
a)
$(\sqrt{3}\,-\,{\large \frac{1}{2}})\pi$
b)
$(\sqrt{3}\,+\,{\large \frac{1}{2}})\pi$
c)
$(\sqrt{3}\,-\,{\large \frac{1}{2}})\pi$
d)
$(\sqrt{3}\,-\,{\large \frac{5}{2}})\pi$
e)
$\dfrac{5\pi}{2}$
sólido de revolução

 



resposta: (E)
×
(ITA - 1973) Seja$\;\overline{B'C'}\;$a projeção do diâmetro $\;\overline{BC}\;$ de um círculo de raio $\;r\;$ sobre a reta tangente $\;t\;$ por um ponto $\;M\;$ deste círculo. Seja $\;2k\;$ a razão da área total do tronco do cone gerado pela rotação do trapézio $\;BCB'C'\;$ ao redor da reta tangente $\;t\;$ e área do círculo dado. Qual é o valor de $\;k\;$ para que a medida do segmento $\;MB'\;$ seja igual à metade do raio $\;r\;$?
a)
$k = {\dfrac{11}{3}}$
b)
$k = {\dfrac{15}{4}}$
c)
$k = 2$
d)
$k ={\dfrac{1}{2}}$
e)
nenhuma das respostas anteriores
circunferência no plano cartesiano

 



resposta: alternativa B
×
(UCMG - 1981) O volume, em cm³, da figura formada por um cone e um cilindro circular reto, é:
a)
$\pi$
b)
$2\pi$
c)
$3\pi$
d)
$4\pi$
e)
$5\pi$
figura de cone e cilindro

 



resposta: alternativa C
×
(UCMG - 1981) O raio da base de um cone de revolução é 10 cm, e a altura 30 cm. Se o raio aumentar 1 cm e a altura diminuir 3 cm, a razão entre o segundo volume e o primeiro é de:
a)
0,333
b)
1,089
c)
1,321
d)
2,021
e)
3,000

 



resposta: Alternativa B
×
(MACKENZIE - 1978) Quatro círculos de raio unitário, cujos centros são vértices de um quadrado, são tangentes exteriormente dois a dois. A área da parte sombreada é:
a)
$2\,\sqrt{3}\,-\,\pi$
b)
$3\,\sqrt{2}\,-\,\pi$
c)
$\dfrac{\pi}{2}$
d)
$4\,-\,\pi$
e)
$5\,-\,\pi$
quatro circunferências tangentes

 



resposta: Alternativa D
×
(V. UNIF. RS - 1980) Na figura, $\phantom{X}\stackrel \frown{AB} \phantom{X}$ é um arco de uma circunferência de raio 1 . A área do trapézio retângulo $\phantom{X}BCDE\phantom{X}$ é:
plano cartesiano com quadrado e arco
a)
$\dfrac{\sqrt{3}}{24}$
b)
$\dfrac{\sqrt{3}}{18}$
c)
$\dfrac{\sqrt{3}}{12}$
d)
$\dfrac{\sqrt{3}}{6}$
e)
$\dfrac{\sqrt{3}}{4}$

 



resposta: (A)
×
(COVEST - 1989) Na figura abaixo, o raio da semicircunferência mede 4 cm ; o polígono é um hexágono regular, e o ângulo $\;A\hat{O}B\;$ é reto. Assinale a alternativa correta para a medida da área da região sombreada.
hexágono no interior de uma semicircunferência
a)
$(\sqrt{3}\,-\,2\pi)\;$cm²
b)
$\pi\,\sqrt{3}\;$cm²
c)
$(\pi\,-\,\sqrt{3})\;$cm²
d)
$2(4\pi\,-\,3\sqrt{3})\;$cm²
e)
$(6\pi\,-\,2\sqrt{3})\;$cm²

 



resposta: (D)
×
(ITA - 2004) Considere um cilindro circular reto, de volume igual a $\;360 \pi \; cm^3\;$, e uma pirâmide regular cuja base hexagonal está inscrita na base do cilindro. Sabendo que a altura da pirâmide é o dobro da altura do cilindro e que a área da base da pirâmide é de $\;54\sqrt{3}\;cm^2\;$, então, a área lateral da pirâmide mede, em $cm^2$,
a)
$\;18\sqrt{427}$
b)
$\;27\sqrt{427}$
c)
$\;36\sqrt{427}$
d)
$\;108\sqrt{3}$
e)
$\;45\sqrt{427}$

 



resposta:
hexágono regular inscrito na circunferência
Considerações:
Observe a figura que representa um hexágono regular inscrito numa circunferência:
1. o hexágono regular é formado por 6 triângulos equiláteros de lado igual ao raio da circunferência R.
2. a altura $\;h\;$ de cada triângulo equilátero em função do seu lado $\;R\;$ é $\;\dfrac{R\sqrt{3}}{2}\;$(veja esse exercício).
3.Então a área de cada triângulo equilátero é base × altura ÷ 2
$\;\rightarrow\;\dfrac{R\times h}{2}\;=\;\dfrac{R\times \frac{R\sqrt{3}}{2}}{2}\;=\;\dfrac{R^{\large 2}\sqrt{3}}{4}\;$ e a área do hexágono é $\;\rightarrow\;S_H\;=\,6\centerdot\dfrac{R^{\large 2}\sqrt{3}}{4}\;$

pirâmide hexagonal
Resolução:
Conforme o enunciado, a base da pirâmide tem área $\;54\sqrt{3}\,cm^2\;$
1. calcular $\;R\;$:
$\;S_H\;=\,6\centerdot\dfrac{R^{\large 2}\sqrt{3}}{4}\;=\;54\sqrt{3} \Rightarrow \;R^{\large 2}\,=\,36\;\Rightarrow\;R\,=\,6\;$cm
2. calcular a altura da pirâmide $\;H\;$:
A altura da pirâmide é o dobro da altura do cilindro. Se a altura da pirâmide é $\;H\;$, então a altura do cilindro é $\;\dfrac{H}{2}\;$.
O volume do cilindro é Área da base × altura e conforme o enunciado vale $\;360\pi\,cm^3\;$.$\;\pi\centerdot R^{\large2}\centerdot \dfrac{H}{2}\,=\,360\pi\;\Rightarrow \;H\,=\,20\,cm\;$
3. Calcular a altura de uma face da pirâmide ($\;\overline{VM}\;$):
Observe na figura a pirâmide. Traçando-se a altura de uma das faces da pirâmide, temos o segmento $\;\overline{VM}\;$, que define o triângulo retângulo $\;VOM\;$ reto no ângulo $\;\hat{O}\;$.
Pelo Teorema de Pitágoras:
$\,\left\{\begin{array}{rcr} \mbox{cateto}\; \overline{OM}\; \longrightarrow \dfrac{R\sqrt{3}}{2}\;=\;3\sqrt{3} & \\ \mbox{cateto}\;\overline{OV}\; \longrightarrow\;\phantom{XX}\;H\,= 20\phantom{X} & \\ \end{array} \right.\,$
$\;(VM)^{\large 2}\,=\,(OM)^{\large 2}\,+\,(OV)^{\large 2}\;\Rightarrow\;$ $\,(VM)^{\large 2}\,=\,(3\sqrt{3})^{\large 2}\,+\,20^{\large 2}\;=\;27\,+\,400\,=\,427\;\Rightarrow\;$ $\, \overline{VM}\,=\,\sqrt{427}\;$
4. Calcular a área lateral da pirâmide:
A área de uma face da pirâmide é $\;\overline{AB}\centerdot\overline{VM}\div 2\;$ $=\,\dfrac{R\centerdot\overline{VM}}{2}\;=\;\dfrac{6\times\sqrt{427}}{2}\;=\,3\sqrt{427};$A área lateral da pirâmide é a soma das áreas de todas as faces laterais, portanto
Área lateral = $\,6 \centerdot 3\sqrt{427}\;=\;18\sqrt{427}\;$ que corresponde à alternativa
(A)
×
(ITA - 2004) Duas circunferência concêntricas $\;C_1\;$ e $\;C_2\;$ têm raios de $\;6\,cm\;$ e $\;6\sqrt{2}\,cm\;$, respectivamente. Seja $\;\overline{AB}\;$ uma corda de $\;C_2\;$, tangente à $\;C_1\;$. A área da menor região delimitada pela corda $\;\overline{AB}\;$ e pelo arco $\; \stackrel \frown{AB}\;$ mede, em $cm^2$,
a)
$\,9(\pi - 3)$
 
b)
$\,18(\pi + 3)$
c)
$\,18(\pi - 2)$
d)
$\,18(\pi + 2)$
e)
$\,16(\pi + 3)$

 



resposta: alternativa C
×
(ITA - 2004) A área total da superfície de um cone circular reto, cujo raio da base mede R cm , é igual à terça parte da área de um círculo de diâmetro igual ao perímetro da seção meridiana do cone. O volume deste cone, em cm³ , é igual a
a)
$\;\pi R^3$
b)
$\;\pi \sqrt{2} R^3$
c)
$\; \dfrac{\pi}{\sqrt{2}}R^3$
d)
$\;\pi \sqrt{3} R^3$
e)
$\;\dfrac{\pi}{\sqrt{3}}R^3$

 



resposta: Alternativa E
×
(ITA - 2004) Sejam os pontos $\phantom{X} A: \; (2;\, 0)\, $, $\;B:\;(4;\, 0)\;$ e $\;P:\;(3;\, 5 + 2\sqrt{2})\,$.
a)
Determine a equação da cirunferência $\;C\;$, cujo centro está situado no primeiro quadrante, passa pelos pontos $\;A\;$ e $\;B\;$ e é tangente ao eixo $\;y\;$.
b)
Determine as equações das retas tangentes à circunferência $\;C\;$ que passam pelo ponto $\;P\;$.

 



resposta:
Resolução:
circunferência no plano cartesiano
a)
Seja $\; O \; $ o centro da circunferência $\;C\;$ no primeiro quadrante. Na figura, $\;C\;$ passa pelos pontos $\;A\;$ e $\;B\;$, tangenciando o eixo $\;y\;$.
$\;O\;$ possui coordenadas (3,m) e $\;\overline{OA}\;$ é raio da circunferência, portanto $\;\overline{OA}\;$ mede 3.
$\;(\overline{OA})^2 = (3 - 2)^2 + (m - 0)^2 \; \Rightarrow \;$ $\; \sqrt{1 + m^2} = 3 \;\Rightarrow \;$ $\; m^2 = 8 \; \Rightarrow \; m = 2\sqrt{2}$.
O ponto $\;\; O \;\;$, centro da circunferência $\;C\;$, tem coordenadas $\;(3, 2\sqrt{2})\;$, e
a equação da circunferência é $\;\boxed{\;(x - 3)^2 + (y - 2\sqrt{2})^2 = 9\;} $
b)
A equação do feixe de retas não verticais concorrentes em $\;P\;$, e coeficiente angular $\;a\;$ : $\; y - (5 + 2\sqrt{2})\;=\;$ $\;a(x - 3) \; \Rightarrow \; ax - y + 5 + 2 \sqrt{2} - 3a = 0\;$. A reta vertical que contém $\;P(3,\;5 + 2\sqrt{2})\;$ corta a circunferência $\;C\;$ em 2 pontos. A distância entre as tangentes e o centro $\;O (3;\; 2\sqrt{2})\;$ é igual a 3, ou seja:
$\;\dfrac{|3a\,-\,2\sqrt{2}\,+\,5\,+\,2\sqrt{2}\,-\,3a|}{\sqrt{a^2\,+\,1}}\,=\,3 \;\Rightarrow$ $\; \dfrac{5}{a^2\,+\,1}\,=\,3 \;\Rightarrow $ $\; a\;=\;\dfrac{4}{3}$ ou $\;a = -\, \dfrac{4}{3}$.
As equações das tangentes são:
$\;\boxed{\; y\,-\,(5\,+\,2\sqrt{2})\,=\,\dfrac{4}{3}(x\,-\,3)}\;$ e $\;\boxed{\; y\,-\,(5\,+\,2\sqrt{2})\,=\, -\, \dfrac{4}{3}(x - 3)}\;$

×
(USP) Na figura, temos a representação de um retângulo inscrito num setor de $\;90^o\;$ e de raio $6m$. Medindo o lado OA do retângulo $\;\frac{2}{3}\;$ do raio, o produto $OA\;\times\;AB\;$ é:
setor 90 graus
a)
$4\sqrt{5}\;m^2$
b)
$8\sqrt{5}\;m^2$
c)
$8\sqrt{13}\;m^2$
d)
$16\;m^2$
e)
$24\;m^2$

 



resposta: (B)
×
(ITA - 2012) As retas $\;r_1\;$ e $\;r_2\;$ são concorrentes no ponto $\;P\;$, exterior a um círculo $\;\omega\;$. A reta $\;r_1\;$ tangencia $\;\omega\;$ no ponto $\;A\;$ e a reta $\;r_2\;$ intercepta $\;\omega\;$ nos ponto $\;B\;$ e $\;C\;$ diametralmente opostos. A medida do arco $\;\stackrel \frown{AC}\;$ é $\;60^o\;$ e $\;\overline{PA}\;$ mede $\;\sqrt{2}\;$ cm. Determine a área do setor menor de $\;\omega\;$ definido pelo arco $\stackrel \frown{AB}\;$.

 



resposta:
ITA 2012 EXERCISE 32

Resolução: De acordo com a figura traçada a partir do enunciado:
1. o triângulo OAP é reto em A pois AO (o raio) é perpendicular a $r_1$ (a reta tangente).
Então
$\alpha = 180^o - 60^o - 90^o = 30^o\;$ e sabemos que a tangente de $30^o$ é $\dfrac{\sqrt{3}}{3}$.
$tg30^o = \frac{cateto\: oposto}{cateto\: adjacente} = \dfrac{OA}{AP} = \dfrac{r}{\sqrt{2}} = \dfrac{\sqrt{3}}{3}\;\Longrightarrow$
$ \dfrac{r}{\sqrt{2}} = \dfrac{\sqrt{3}}{3}\;\Longrightarrow \; r = \dfrac{\sqrt{6}}{3}\;$
2. o arco $\stackrel \frown{AOB}$, suplementar de $\stackrel \frown{AOC}$, mede $120^o$.
Então a superfície $S = \dfrac{120^o}{360^o} \centerdot \pi (r)^2 = \dfrac{\pi}{3}(\dfrac{\sqrt{6}}{3})^2 = \dfrac{2\pi}{9}\; cm^2$

Resposta:$S = \dfrac{2\pi}{9}\; cm^2$
×
(ITA - 1977) Considere um triângulo retângulo inscrito em uma circunferência de raio $\,R\,$ tal que a projeção de um dos catetos sobre a hipotenusa vale $\, \dfrac{R}{m}\phantom{X} (m \geqslant 1)\,$. Considere a esfera gerada pela rotação desta circunferência em torno de um de seus diâmetros. O volume da parte desta esfera, que não pertence ao sólido gerado pela rotação do triângulo em torno da hipotenusa, é dado por:
a)
$\, \dfrac{2}{3} \pi R^{\large3} \left(\dfrac{m\,-\,1}{m}\right)^{\large 2}\phantom{XXXXXXXX}$
b)
$\, \dfrac{2}{3} \pi R^{\large3} \left(1\,-\,\left( \dfrac{m\,+\,1}{m}\right)^{\large 2}\right)\,$
c)
$\, \dfrac{2}{3} \pi R^{\large3} \left( \dfrac{m\,+\,1}{m}\right)^{\large 2}\;\phantom{XXXXXXX}$
d)
$\,\dfrac{2}{3} \pi R^{\large3} \left(1 \,+\,\left( \dfrac{m\,-\,1}{m}\right)^{\large 2}\right)\,$
e)
nenhuma das alternativas anteriores

 



resposta: Alternativa D
×
(FUVEST) Em um triângulo $\,ABC\,$ o lado $\,AB\,$ mede $\,4\sqrt{2}\,$ e o ângulo $\,\hat{C}\,$, oposto ao lado $\,AB\,$, mede $\,45^o\,$. Determine o raio da circunferência que circunscreve o triângulo.

 



resposta:
Resolução:
círculo com triângulo ABC inscrito e ângulo central AOB de 90 graus
Na figura, $\,\triangle ABC\,$ onde o ângulo $\,\hat{C}\,$ mede 45° e o lado $\,\overline{AB}\,$ mede $\,4\sqrt{2}\,$ unidades. O triângulo está inscrito na circunferência de centro $\,O\,$.
Se $\,A\hat{C}B\,$ é um ângulo inscrito, então o ângulo $\,A\hat{O}B\,$ é o ângulo central correspondente e mede o dobro de $\,A\hat{C}B\,$, ou seja, mede $\,2\,\centerdot\,45^o\,=\,90^o\;$ $\,\longrightarrow \,$ o triângulo $\,A\hat{O}B\,$ é reto em $\,\hat{O}\,$
O triângulo $\,AOB\,$ é isósceles com dois lados iguais ao raio $\;r\;$ da circunferência e o terceiro lado igual a $\;4\sqrt{2}\,$.
Aplicando-se o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo isósceles $\,AOB\,$ temos:
$\,r^2\,+\,r^2\,=\,(4\sqrt{2})^{\large 2}\,$
$\,2\centerdot r^2\,=\,16\centerdot 2\,\Rightarrow\,r\,=\,\sqrt{16}\,$
$\,r\,=\,4\,$
Outro método: Da trigonometria, sabemos que o seno de 45° é $\,\dfrac{\sqrt{\,2\,}}{\,2\,}$ podemos utilizar o Teorema dos Senos:
$\, \dfrac{med(AB)}{sen\,45^o}\,=\,2\, \centerdot \, Raio\;\Rightarrow\;\dfrac{\;4\sqrt{\,2\,}\;}{\dfrac{\sqrt{\,2\,}}{2}} \,=\,2R\,\Rightarrow$ $\,2R\,=\,8\;\Rightarrow\;R\,=\,4\,$
medida do raio r = 4
×
Determine a equação da circunferência cujo centro coincide com a origem do sistema cartesiano e cujo raio mede 3 unidades.

 



resposta:
circunferência de raio 3 e centro 0-0 no plano cartesiano
Resolução:
A equação da circunferência de centro $\;C\,(a\,,\,b)\;$ e raio $\,R\,$ é:
$\,(x\,-\,a)^2\,+\,(y\,-\,b)^2\,=\,R^2\;$.
Como $\;C\,(0\,,\,0)\;$ e $\;R\,=\,3\;$, temos:
$\,(x\,-\,0)^2\,+\,(y\,-\,0)^2\,=\,3^2\;\Rightarrow$ $\; \;x^2\,+\,y^2\,-\,9\,=\,0\;$

$\phantom{X}\boxed{\;x^2\,+\,y^2\,-\,9\,=\,0\;} \phantom{X}$


×
Determinar a equação da circunferência de centro C (2 , -3) e raio R = 5 unidades.

 



resposta:
circunferência de raio três e centro dois e menos três

Resolução:

A equação da circunferência de centro C (a , b) e raio R é:
$\;(x\,-\,a)^2\,+\,(y\,-\,b)^2\,=\,R^2\; \;$.
Como C (2 , -3) e R = 5 , temos então:
$(x\,-\,2)^2\,+\,[y\,-\,(-3)]^2\,=\,(5)^2\;\Rightarrow$
$\Rightarrow\;(x\,-\,2)^2\,+\,(y\,+\,3)^1\,=\,5^2\;\;\Rightarrow$
$\Rightarrow \phantom{X}\;x^2\,+\,y^2\,-\,4x\,+\,6y\,-\,12\,=\,0\;$

$\; \phantom{X}\boxed{\;x^2\,+\,y^2\,-\,4x\,+\,6y\,-\,12\,=\,0\;}$


×
Determinar a equação geral (ou normal) da circunferência de centro C (-1 , -3) e raio r = 4 .

 



resposta: Resolução:
$\,(x\,-\,a)^2\,+\,(y\,-\,b)^2\,=\,r^2\;\Rightarrow [x\,-\,(-1)]^2\,+\,[y\,-\,(-3)]^2\,=\,4^2\;\Rightarrow \;$
$\,\Rightarrow (x\,+\,1)^2\,+\,(y\,+\,3)^2\,=\,16\,$.
Desenvolvendo os quadrados das somas:
$\,x^2\,+\,2x\,+\,1\,+\,y^2\,+\,6y\,+\,9\,=\,16\;\Rightarrow$
$\,\Rightarrow \boxed{\;x^2\,+\,y^2\,+\,2x\,+\,6y\,-\,6\,=\,0\;}\,$
Resposta: $\;\boxed{\;x^2\,+\,y^2\,+\,2x\,+\,6y\,-\,6\,=\,0\;}\,$

×
Qual a equação reduzida da circunferência de centro C (-1 , 3) e raio r = 5 .

 



resposta:
Resolução:
$[x\,-\,(-1)]^2\,+\,(y\,-\,3)^2\,=\,5^2\;\Rightarrow\;\boxed{\;(x\,+\,1)^2\,+\,(y\,-\,3)^2\,=\,5^2\;}\,$
Resposta:$\phantom{X}\boxed{\;(x\,+\,1)^2\,+\,(y\,+\,3)^2\,=\,25\;} \phantom{X}$

×
Determinar a equação da circunferência que tem um diâmetro determinado pelos pontos A (5 , -1) e B (-3 , 7) .

 



resposta:
Resolução:
O segmento $\,\overline{AB}\,$ é um diâmetro da circunferência, então o centro da circunferência é o ponto médio de $\,\overline{AB}\,$:
$\left\{\begin{array}{rcr} A(5\, ,\,-1) \phantom{X}& \\ B(-3\,,\,7) \phantom{X}& \\ \end{array} \right. \;$ $\Rightarrow \;C\,\left( \frac{5 - 3}{2}\,;\,\frac{-1+7}{2} \right)\;\Rightarrow\;C\,(1\,;\,3)$
O raio da circunferência é obtido através da distância AC ou da distância BC.
$\,r\,=\,|AC|\,=$ $\,{\large\,\sqrt{(5\,-\,1)^2\,+\,(-1\,-\,3)^2}}\,=\,\sqrt{32}\,$
A equação da circunferência de raio $\,\sqrt{32}\,$ e centro $\,C\,(1 ; 3)\,$ é:
$\,(x\,-\,1)^2\,+\,(y\,-\,3)^2\,=\,32\;\Rightarrow$ $\;x^2\,+\,y^2\,-\,2x\,-\,6y\,-\,22\,=\,0\,$
Resposta:
$\,\boxed{\;x^2\,+\,y^2\,-\,2x\,-\,6y\,-\,22\,=\,0\;}\,$

×
Determinar a equação da circunferência que passa pela origem do sistema cartesiano e cujo centro é o ponto de coordenadas (4 , -3) .

 



resposta:
circunferência no plano cartesiano

Resolução:


O raio da circunferência é a distância do centro até a origem:
$R\,=\,d_{CO}\,=$ $\,{\large\,\sqrt{(x_C\,-\,x_O)^2\,+\,(y_C\,-\,y_O)^2}}$
$R\,=\,{\large\,\sqrt{(4\,-\,0)^2\,+\,(-3\,-\,0)^2}}\;\Rightarrow\;$
$R\,=\,\sqrt{16\,+\,9}\;\Rightarrow\;R\,=\,5$
A equação da circunferência de centro $\;C\,(a\,,\,b)\;$ e raio $\,R\,$ é:
$(x\,-\,a)^2\,+\,(y\,-\,b)^2\,=\,R^2\,$
Sabemos que o centro é $\;C\,(4\,,\,-3)\;$ e raio $\,R\,=\,5\,$. Temos então:
$(x\,-\,4)^2\,+\,[y\,-\,(-3)]^2\,=\,(5)^2\;\Rightarrow$ $\;(x\,-\,4)^2\,+\,(y\,+\,3)^2\,=\,5^2\;\Rightarrow$

$\;\boxed{\;x^2\,+\,y^2\,-\,8x\,+\,6y\,=\,0\;}$


×
Determinar as coordenadas do centro e o raio de cada uma das circunferências abaixo:
a)
$\;(x\,-\,5)^2\,+\,(y\,-\,7)^2\,=\,64\,$
b)
$\;x^2\,+\,y^2\,-\,12x\,+\,16y\,-\,1\,=\,0\,$

 



resposta: a)
Resolução:
$\;(x\,-\,5)^2\,+\,(y\,-\,7)^2\,=\,64\,$
A equação reduzida da circunferência de centro C(a,b) e raio R:
$(x\,-\,a)^2\,+\,(y\,-\,b)^2\,=\,R^2\;$, e temos que
$(x\,-\,5)^2\,+\,(y\,-\,7)^2\,=\,64\;\Rightarrow$ $\boxed{\;C\,(5\,,\,7)\;}$ e
$R^2\,=\,64\;\Rightarrow\;\boxed{\;R\,=\,8\;}$
$\boxed{\;C\,(5\,,\,7)\;\text{ e }\;R\,=\,8\;}$
b)
Resolução:

$\;x^2\,+\,y^2\,-\,12x\,+\,16y\,-\,1\,=\,0\,$
A equação geral da circunferência de centro (a,b) e raio R:
$x^2\,+\,y^2\,+\,mx\,+\,ny\,+\,p\,=\,0\,$. Então
$\left.\begin{array}{rcr}\,a\,=\,-{\large \frac{m}{2}}\;\Rightarrow\;a\,=\,-{\large \frac{(-12)}{2}}\;\Rightarrow\;a\,=\,6 \;& \\ \,b\,=\,-{\large \frac{n}{2}}\;\Rightarrow\;b\,=\,-{\large \frac{(+16)}{2}}\;\Rightarrow\;b\,=\,-8 & \\ \end{array} \right\}$ $\;\Rightarrow \; \boxed{\;C\,(6\,,\,-8) \;}$
$p\,=\,a^2\,+\,b^2\,-\,R^2\;\Rightarrow $ $\;-1\,=\,6^2\,+\,(-8)^2\,-\,R^2\;\Rightarrow$ $\;R^2\,=\,101\;\Rightarrow\;\boxed{\;R\,=\,\sqrt{101}\;}$
$\;\boxed{\;C\,(6\,,\,-8)\;\text{ e }\;R\,=\,\sqrt{101}\;}$
×
Determinar a equação da circunferência que passa pelo ponto A (-1 , 6) e tangencia o eixo dos "y" no ponto B (0 , 3) .

 



resposta:
Resolução:
Sendo o centro da circunferência
o ponto C (x , 3) conforme a figura:
circunferência tangente ao ponto zero três no plano cartesiano
Sendo $\;\overline{CA}\;$ e $\;\overline{CB}\;$ raios da mesma circunferência,
são segmentos de medidas iguais:
$ \overline{CA}\,=\overline{CB}\,$
$\;\sqrt{ (x\,+\,1)^{\large 2}\,+\,(3\,-\,6)^{\large 2}} \,= $ $\,\sqrt{ (x\,-\,0)^{\large 2}\,+\,(3\,-\,3)^{\large 2} } $
Elevando ao quadrado, simplificando, temos:
$(x\,+\,1)^{\large 2}\,+\,9\,=\,x^{\large 2}\;\Rightarrow\;$ $x\,=\,-5\,$
Então o centro é $\,C\,(-5\,,\,3)\,$ e o raio é $\,\overline{BC}\,=\,5$
e a equação da circunferência:
$\,(x\,+\,5)^2\,+\,(y\,-\,3)^2\,=\,5^2\;\Rightarrow\;$ $\;x^2\,+\,y^2\,+\,10x\,-\,6y\,+\,9\,=\,0\,$
Resposta:
$\,\boxed{\;x^2\,+\,y^2\,+\,10x\,-\,6y\,+\,9\,=\,0\;}\,$
×
Os vértices de um triângulo são: A (-3 , 6) ; B (9 , -10) e C (-5 , 4). Determinar o centro e o raio da circunferência circunscrita ao triângulo.

 



resposta:
Considerações:

A distância entre dois pontos no plano cartesiano é igual à raiz quadrada da soma dos quadrados da diferença entre as coordenadas respectivas dos pontos dados.

Veja aqui
triângulo ABC circunscrito na circunferência

Resolução:

Vejamos o rascunho ao lado, onde o centro da circunferência é O (x , y) . Os segmentos $\,\overline{OA}\,$, $\,\overline{OB}\,$ e $\,\overline{OC}\,$ são raios da circunferência e têm medidas iguais a R .
$\phantom{X}\left.\begin{array}{rcr} d_{OA}\,=\,R \;& \\ d_{OB}\,=\,R \;& \\ \end{array} \right\}\;\Rightarrow\;$ $\;d_{OA}\,=\,d_{OB}\;\Rightarrow \,\sideset{}{_{OA}^2}d\;=\sideset{}{_{OB}^2}d\;\Rightarrow$
1.
${\small [x\,-\,(-3)]^2\,+\,(y\,-\,6)^2}\,=\,$ ${\small (x\,-\,9)^2\,+\,[y\,-\,(-10)]^2\;}\Rightarrow $
${\small x^2\,+\,6x\,+\,9\,+\,y^2\,-\,12y\,+\,36}\,=$ ${\small \,x^2\,-\,18x\,+\,81\,+\,y^2\,+\,20y\,+\,100\;}\Rightarrow $
${\small 6x\,-\,12y\,+\,18x\,-\,20y}\,=$ $\,{\small 81\,+\,100\,-\,9\,-\,36}\;\Rightarrow $
${\small 24x\,-\,32y\,=\,136}\;\Rightarrow \;$ $\boxed{\;3x\,-\,4y\,=\,17\;}\;\text{(I)}$
2.
$\left.\begin{array}{rcr} d_{OA}\,=\,R \;& \\ d_{OC}\,=\,R \;& \\ \end{array} \right\}\;$ $\;\Rightarrow\;d_{OA}\,=\,d_{OC}\;\Rightarrow \;\sideset{}{_{OA}^2}d\;=\sideset{}{_{OC}^2}d\;\Rightarrow$
${\small [x\,-\,(-3)]^2\,+\,(y\,-\,6)^2}\,=\;$ $\,{\small [x\,-\,(-5)]^2\,+\,(y\,-\,4)^2}\;\Rightarrow $
${\small \, x^2\,+\,6x\,+\,9\,+\,y^2\,-\,12y\,+\,36}\,=\,$ ${\small \,x^2\,+\,10x\,+\,25\,+\,y^2\,-\,8y\,+\,16}\;\Rightarrow $
${\small \,6x\,-\,12y\,-\,10x\,+\,8y}\,=\,$ ${\small \,25\,+\,16\,-\,9\,-\,36}\;\Rightarrow $
${\small \,-4x\,-\,4y\,=\,-4}\;\Rightarrow\;$ $\; \boxed{\;x\,+\,y\,=\,1\;}\;\text{(II)} $
3.
O próximo passo é resolver o sistema de duas equações (I) e (II):
$\;\left\{\begin{array}{rcr} 3x\,-\,4y\,=\,17 & \\ x\,+\,y\,=\,1\phantom{X} \;& \\ \end{array} \right.\;\Rightarrow\;$ $\;\left\{\begin{array}{rcr} x\,=\,3\;\; & \\ y\,=\,-2& \\ \end{array} \right.\;\Rightarrow\;$ $\; 0\,(3\,,\,-2)\,$
Sabemos então que o centro tem coordenadas (3 , -2) , então vamos calcular a medida do raio:
$\,R\,=\,d_{OA}\,=\,$ $\,\sqrt{[3\,-\,(-3)]^2\,+\,(-2\,-\,6)^2}\;\Rightarrow\;$ $\;R\,=\,10$
Resposta:
$\;\boxed{0\,(3\,,\,-2)\;\text{e}\;R\,=\,10}\,$

×
(ITA - 1990) Considere um prisma triangular regular cuja aresta da base mede x cm. Sua altura é igual ao menor lado de um triangulo ABC inscritível num círculo de raio x cm. Sabendo-se que o triangulo ABC é semelhante ao triangulo de lados 3 cm , 4 cm e 5 cm, o volume do prisma em cm³ é:
a)
$\,\dfrac{\sqrt{2}}{3}x^{\large 3}\,$
b)
$\,2\dfrac{\sqrt{2}}{5}x^{\large 3}\,$
c)
$\,3\dfrac{\sqrt{3}}{10}x^{\large 3}\,$
d)
$\,\dfrac{\sqrt{3}}{10}x^{\large 3}\,$
e)
  n.d.a

 



resposta: (C)
×
(ITA - 1982) Considere a família de curvas do plano complexo, definida por $\,Re\left(\dfrac{1}{z}\right)\,=\,C\,$ onde $\,z\,$ é um complexo não nulo e $\,C\,$ é uma constante real positiva. Para $\,C\,$ temos uma
a)
circunferência com centro no eixo real e raio igual a $\,C\,$.
b)
circunferência com centro no eixo real e raio igual a $\,\dfrac{1}{C}\,$.
c)
circunferência tangente ao eixo real e raio igual a $\,\dfrac{1}{(2C)}\,$.
d)
circunferência tangente ao eixo imaginário e raio igual a $\,\dfrac{1}{(2C)}\,$.
e)
circunferência com centro na origem do plano complexo e raio igual a $\,\dfrac{1}{C}\,$.

 



resposta: (D)
×
(FUVEST - 2018) O quadrilátero da figura está inscrito em uma circunferência de raio 1. A diagonal desenhada é um diâmetro dessa circunferência.
círculo com quadrilátero inscrito
Sendo x e y as medidas dos ângulos indicados na figura, a área da região hachurada, em função de x e y, é:

a)
$\,\pi\,+\,\operatorname{sen}(2x)\,+\,\operatorname{sen}(2y)\,$
b)
$\,\pi\,-\,\operatorname{sen}(2x)\,-\,\operatorname{sen}(2y)\,$
c)
$\,\pi\,-\,\operatorname{cos}(2x)\,-\,\operatorname{cos}(2y)\,$
d)
$\,\pi\,-\,\dfrac{\operatorname{cos}(2x)\,+\,\operatorname{cos}(2y)}{2}\,$
e)
$\,\pi\,-\,\dfrac{\operatorname{sen}(2x)\,+\,\operatorname{sen}(2y)}{2}\,$

 



resposta: Alternativa B
×
(FUVEST - 1980) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 20 cm e um dos ângulos mede 20°.
a) Qual a medida da mediana relativa à hipotenusa?
b) Qual a medida do ângulo formado por essa mediana e pela bissetriz do ângulo reto?

 



resposta:
Resolução:
a)
triângulo retângulo inscrito na circunferência

Seja $\,\triangle ABC\,$ o triângulo retângulo como na figura, com ângulo $\,\hat{C}\,$ de 20° e hipotenusa 20 cm. Consideremos a circunferência de centro $\,M\,$ circunscrita ao $\,\triangle ABC\,$.O ângulo $\,B\hat{A}C\,$ é reto e está inscrito na circunferência, portanto tem medida igual à metade do ângulo central correspondente $\,B\hat{M}C\,$. Portanto a medida de $\,B\hat{M}C\,$ é 180° (ângulo raso). Conclui-se que a hipotenusa do triângulo, o segmento $\,\overline{BC}\,$, é um diâmetro da circunferência de centro $\,M\,$, e que $\,M\,$ (centro) é ponto médio de $\,\overline{BC}\,$. Sendo $\,\overline{AM}\,$ um raio da circunferência, então a medida de $\,\overline{AM}\,$ é igual à metade da medida do diâmetro $\,\overline{BC}\,$.
Se BC = 20 cm (hipotenusa - diâmetro) então AM = 10 cm (mediana - raio)
b)
triângulo retângulo hipotenusa 20 cm

Como a $\,\overline{AM}\,$ e $\,\overline{MC}\,$ têm a mesma medida, então o $\,\triangle AMC\,$ é isósceles e portanto: $\,M\hat{A}C\,=\,M\hat{C}A\,=\,20^o\,$.
Sendo $\,\overline{AS}\,$ bissetriz de $\,\hat{A}\,$ de medida 90°, então $\,C\hat{A}S\,=\,45^o\,$, donde concluímos que:
$\,S\hat{A}M\,=\,S\hat{A}C\,-\,M\hat{A}C\;\Rightarrow\;S\hat{A}M\,=\,45^o\,-\,20^o\,=\,25^o$
resposta
a) A medida da mediana relativa à hipotenusa é 10 cm e
b) a medida do ângulo formado entre a mediana e a bissetriz do ângulo reto é 25°

×
(FUVEST - 2009) Na figura, estão representados a circunferência C, de centro O e raio 2, e os pontos A, B, P e Q, de tal modo que:
1. O ponto O pertence ao segmento $\,\overline{PQ}\,$.
2. OP = 1 ,   OQ = $\,\sqrt{2}\,$.
3. A e B são pontos da circunferência. $\;\overline{AP}\; \bot \;\overline{PQ}\phantom{X}$ e $\phantom{X}\overline{BQ}\; \bot\; \overline{PQ}\,$.

Assim sendo, determine:

a)
A área do triângulo APO.
b)
Os comprimentos dos arcos determinados por A e B em C.
circunferência com área hachurada

 



resposta:
a)
$\,\frac{\sqrt{3}}{2}\,$
b)
$\,\frac{5\pi}{6}\,$ e $\,\frac{19\pi}{6}\,$
c)
$\,\frac{3\sqrt{3}\,+\,6\,+\,5\pi}{6}\,$

×
(FUVEST - 1977) Um reservatório de forma cilíndrica (cilindro circular reto) de altura 30 cm e raio da base 10 cm está cheio de água. São feitos, simultaneamente, dois furos no reservatório: um no fundo e outro a 10 cm de altura do fundo; cada um destes furos permite uma fazão de 1 litro por minuto. Esboce o gráfico do volume de água no reservatório em função do tempo (em minutos) posterior à realização dos furos. (Despreze o tamanho dos furos.)

 



resposta:
Resolução: Vamos chamar de $\;V_o$ o volume inicial total do reservatório (totalmente cheio de água).
$\phantom{X}V_o\,=\,\pi\,\centerdot\,10^{\large 2}\,\centerdot\,30\,=\,3000\pi\;cm^{\large 3}\phantom{X}$ ou $\phantom{X}V_o\,=\,3\pi\,$ litros.
cilindro de 30cm de altura

Cada furo permite a vazão de 1 litro por minuto, portanto a vazão de 2 furos é de 2 litros em cada minuto negativos.
Volumetotal = Volumeinicial + (vazão)●(tempo) $\;\Longrightarrow\;V_t\;=\;3\pi\,-\,2t\;$.
A equação acima vale até o momento em que o furo mais alto seja atingido pelo nível da água, ou seja, conforme a figura, durante a vazão de 2/3 do volume inicial. No instante em que o volume é um terço do inicial, ou seja, $\;V_t\,=\,\dfrac{1}{3}\centerdot 3\pi\,=\,\pi\;$ o furo mais alto deixa de ter vazão. Esse momento ocorre em:
$\phantom{X}-2t\,=\,\pi\,-\,3\pi\;\Rightarrow\;t\;=\;\pi\phantom{X}$
.Então, após $\,\pi\,$ minutos a vazão é 1 litro por minuto, e o volume será Vtotal = $2\pi\,-\,t\,$
$\left\{ \begin{array}{rcr} V_{total}\,=\,3\pi\,-\,2t\,,&\;\mbox{se}\;t\,\leqslant\,\pi\phantom{XX}\; \\ V_{total}\,=\,2\pi\,-\,t\,,\;\;&\;\mbox{se}\;\pi\,\leqslant\,t\,\leqslant\,2\pi \\ \end{array}\right.$
gráfico da vazão

×
(F. ESTÁCIO DE SÁ) Um espelho esférico convexo tem raio igual a 60 cm. Colocamos uma seta luminosa a 30 cm do vértice do espelho. Observamos que a imagem tem as seguintes características:
a)
está distante do espelho 15 cm e é virtual;
b)
está distante do espelho 15 cm e é real;
c)
está distante do espelho 10 cm e é virtual;
d)
está distante do vértice 30 cm e é real;
e)
não há formação de imagem neste caso.

 



resposta: Alternativa A
×
(MED SANTO ANDRÉ) Um ponto luminoso P percorre a distância AC, representada na figura, com velocidade escalar constante de 1,0 cm/s. E é um espelho esférico de centro C.
espelho esférico de raio 20 cm
Qual a velocidade escalar média do ponto imagem de P, conjugado pelo espelho, quando P se desloca de A para C?

 



resposta: -0,33 cm/s
×
Se uma imagem é real em relação a um Sistema Óptico, podemos concluir que:
a)
ela poderá sempre ser recebida num anteparo;
b)
ela estará sempre na intersecção física dos raios da luz;
c)
ela nunca poderá ser recebida num anteparo;
d)
els só poderá ser um objeto real para um outro Sistema Óptico colocado em série com o primeiro;
e)
ela poderá ser um objeto virtual para outro Sistema Óptico.

 



resposta: Alternativa E
×
Se uma imagem é virtual em relação a um Sistema Óptico, então:
a)
ela nunca poderá ser recebida num anteparo;
b)
ele pode estar na intersecção física dos raios de luz;
c)
ela pode constituir-se num objeto virtual para um outro Sistema Óptico, colocado em série com o primeiro;
d)
ela não pode ser um objeto real para um outro Sistema Óptico, colocado em série com o primeiro;
e)
nenhuma das anteriores.

 



resposta: Alternativa A
×
Determine o raio do círculo de centro O conforme a figura,
sendo dados
AB = 3x - 3 e
OA = x + 3.
círculo de centro O e diâmetro AB

 



resposta: 12

×
A circunferência C da figura tem raio de 16 cm e o ponto P dista 7 cm do centro.
Determine a distância entre P e a circunferência.
circunferência C de centro O com ponto P interno

 



resposta: 9 cm

×
Determine o valor de x nos casos:
a) $\,s\,$ é perpendicular a $\;\overline{AB}\,$
circunferência de centro O com corda AB e reta s perpendicular a AB
b) $\,\overline{PA}\,$ e $\,\overline{PB}\,$ são tangentes à circunferência
ponto P externo é intersecção de duas tangentes à circunferência de centro O

 



resposta: a) 6b) 9
×
As circunferências da figura são tangentes externamente. Se a distância entre os centros é 28 cm e a diferença entre os raios é 8 cm, determine os raios.
dois círculos de tamanhos diferentes tangentes entre si

 



resposta: 18 cm e 10 cm
×
Determine o valor de x, sendo O o centro da circunferência nos casos:
a)

circunferência de centro O duas retas concorrentes em O formando 110 graus
b)
circunferência de centro O traçados diâmetro e tangente

 



resposta: a) 125° b) 145°
×
(CESGRANRIO - 1985) As circunferências da figura de centros M, N e P, são mutuamente tangentes externamente. A maior tem raio 2 e as outras duas têm raio 1. Então a área do triângulo MNP é:
a)
$\,\sqrt{6}\,$
b)
$\,\dfrac{5}{2}\,$
c)
$\,3\,$
d)
$\,2\sqrt{3}\,$
e)
$\,2\sqrt{2}\,$
três circunferências tangentes externamente mutuamente entre si

 



resposta: Alternativa E
×
(MACKENZIE - 1977) Se a soma das áreas dos três círculos de mesmo raio é $\,3\pi\,$, a área do triângulo equilátero ABC é:
a)
$\,7\sqrt{3}\,+\,12\,$
b)
$\,7\,+\,4\sqrt{3}\,$
c)
$\,19\sqrt{3}\,$
d)
$\,11\sqrt{3}\,$
e)
não sei
triângulo equilátero com 3 circunferências tangentes ao lado da base

 



resposta: Alternativa A
×
(U.F.UBERLÂNDIA - 1981) Na figura abaixo, AB é o diâmetro de um círculo de raio 7,5 cm. Se AC =10 cm, a área do triãngulo ABC vale:
a)
$\,5\sqrt{5}\,cm^2\,$
b)
$\,75\sqrt{5}\,cm^2\,$
c)
$\,15\sqrt{5}\,cm^2\,$
d)
$\,25\sqrt{5}\,cm^2\,$
e)
$\,35\sqrt{5}\,cm^2\,$
circunferência traçado o diâmetro e uma corda com extremidade coincidente a uma extremidade do diâmetro

 



resposta: Alternativa D
×
(U.F.VIÇOSA - 1990) Na figura abaixo, a circunferência de centro P e raio 2 é tangente a três lados do retângulo ABCD de área igual a 32. A distância do ponto P à diagonal AC vale:
a)
$\,2\dfrac{\sqrt{5}}{5}\,$
b)
$\,\dfrac{\sqrt{5}}{2}\,$
c)
$\,\dfrac{\sqrt{5}}{5}\,$
d)
$\,2\sqrt{5}\,$
e)
$\,3\dfrac{\sqrt{5}}{5}\,$
retângulo com círculo interno tangente a 3 lados

 



resposta: Alternativa A
×
(FESP - 1991) Um triângulo equilátero ABC está inscrito numa circunferência de raio igual a 6 cm. O triângulo é interceptado por um diâmetro de circunferência, formando um trapézio, conforme a figura abaixo. Podemos afirmar então que a razão entre a área do triângulo ABC e a do trapézio é igual a:
a)
$\,\dfrac{5}{4}\,$
b)
$\,\dfrac{9}{5}\,$
c)
$\,\dfrac{9}{8}\,$
d)
$\,\dfrac{9}{4}\,$
e)
$\,\dfrac{8}{5}\,$
círculo com triângulo equilátero inscrito e diâmetro MN

 



resposta: Alternativa B
×
(U.C.SALVADOR - 1991) Na figura ao lado ABCD é um losango e A é o centro da circunferência de raio 4 cm. A área desse losango, em centímetros quadrados, é:
a)
$\,4\sqrt{3}\,$
b)
$\,8\,$
c)
$\,12\,$
d)
$\,8\sqrt{3}\,$
e)
$\,12\sqrt{3}\,$
círculo com centro A e losango interno com 3 vértices sobre a circunferência e um vértice no centro A do círuclo

 



resposta: Alternativa D
×
Numa festa de aniversário, o vinho foi servido em taças de cristal de forma cônica conforme a figura. A abertura das taças é de 4 cm de raio interno, com profundidade de $\,8\sqrt{2}\,$cm. A pérola do colar de uma das convidadas da festa deslocou-se e foi cair dentro de uma taça. Se a pérola tem formato esférico de 1 cm de raio, qual a menor distância, em centímetros, da pérola em relação ao fundo da taça?
a)
4
b)
3
c)
2
d)
1
e)
5
taça de vinho

 



resposta:
taça de vinho
Na figura, a pérola de colar esférica de centro O e raio 1 cm encalhada no fundo da taça com formato de cone — raio da base do cone $\;\overline{AB}\,=\,4\,$cm e altura do cone $\;h \,=\,8\sqrt{2}\,$cm. Foi traçada a altura do cone, o segmento $\;\overline{AC}\;$.
Se a esfera está apoiada sobre a face lateral do cone, então a aresta $\;\overline{BC}\;$ é tangente à esfera no ponto $\;P\;$ e o raio $\;\overline{OP}\;$ é perpendicular a $\;\overline{BC}\;$.
Consideremos o ângulo $\;\alpha\;$ no triângulo $\;ABC\;$ reto em $\;\hat{A}\;$.
$\phantom{X}\operatorname{tg}\alpha\,=\,\dfrac{\mbox{cateto oposto}\,\overline{AB}}{\mbox{cateto adjacente}\,\overline{AC}}\,=$ $\,\dfrac{4}{8\sqrt{2}}\phantom{X}(I)$
Consideremos o mesmo ângulo $\;\alpha\;$ no triângulo $\;POC\;$ reto em $\;\hat{P}\;$.
$\phantom{X}\operatorname{tg}\alpha\,=\,\dfrac{\mbox{cateto oposto}\,\overline{OP}}{\mbox{cateto adjacente}\,\overline{PC}}\,=$ $\,\dfrac{\mbox{raio da esfera }\overline{OP}}{\overline{PC}}\,=\,\dfrac{1}{\overline{PC}}\phantom{X}(II)$
De (I) e (II) decorre que:
$\phantom{X}\dfrac{1}{\overline{PC}}\,=\,\dfrac{4}{8\sqrt{2}}\,$ $\;\Rightarrow\;\overline{PC}\,=\,\dfrac{8\sqrt{2}}{4}\;$ $\Rightarrow\;\overline{PC}\,=\,2\sqrt{2}\,$
Recorrendo ao Teorema de Pitágoras no triângulo $\;POC\;$:
$\,\left\{\begin{array}{rcr} \mbox{cateto}\;\overline{PC}\,=\,2\sqrt{2}\;& \\ \mbox{cateto}\;\overline{OP}\,=\,1\longrightarrow & \mbox{(raio da esfera)}\\ \mbox{hipotenusa}\, \overline{OC}\,=\,d\,+\,1 & \\ \end{array} \right.\,$
$\,(d\,+\,1)^2\,=\,1^2\,+\,(2\sqrt{2})^2\;\Rightarrow\;d\,+\,1\,=\,\sqrt{9}\,$ $\Rightarrow\;d\,=\,3\,-\,1\;\Rightarrow\;\boxed{\,d\,=\,2\,}\,$, que corresponde à
Alternativa C
×
Calcular o volume de um cone circular reto, cujo diâmetro da base mede 24 cm e o perímetro de sua secção meridiana é 50 cm .

 



resposta:
Considerações:
O cone é circular quando a sua base é um círculo.

O cone é reto quando a projeção ortogonal do vértice sobre o plano da base é o centro da base.

A secção meridiana do cone reto é a secção feita por um plano
que passa pelo eixo do cone.
seccão meridiana do cone circular reto de eixo OV
cone circular reto de apótema g
Resolução:
Observe na figura ao lado que o perímetro da secção meridiana é: 2g + 2R
$\,2g\,+\,24\,=\,50\;\Rightarrow\;g\,=\,13\mbox{ cm} \,$
$\,\left.\begin{array}{rcr} \mbox{geratriz}\,\longrightarrow\,& g\,=\,13\mbox{ cm} \\ \mbox{T. Pitágoras}\,\rightarrow\,& g^{\large 2}\,=\,H^{\large 2}\,+\,R^{\large 2} \\ \mbox{raio da base}\,\longrightarrow\,& R\,=\,12\mbox{ cm} \\ \end{array} \right\}\;\Rightarrow$
$\,13^{\large 2}\,=\,H^{\large 2}\,+\,12^{\large 2}\;\Rightarrow$ $\,\boxed{\,H\,=\,5\mbox{ cm} \,}$
O volume de um cone é um terço da área da base do cone multiplicada pela altura do cone
$\mbox{Volume}\,=\,\dfrac{\mbox{(área da base)}\centerdot\mbox{(altura)}}{3}\,\Rightarrow\;$ $\,V\,=\,\dfrac{\pi\centerdot\,R^{\large 2}\centerdot H}{3}\,=$ $\,\dfrac{\pi\centerdot\,12^{\large 2}\centerdot 5}{3}\,$
$\;\boxed{\,V\,=\,240\pi\,cm^3\,}$
O volume do cone circular reto é 240π cm³
×
Qual a altura do cone reto de base circular com raio da base igual a $\;\sqrt{3}\,$ cm e geratriz 5 cm ?

 



resposta:
Considerações:

Geratriz do cone é qualquer segmento lateral do cone que tenha uma extremidade no vértice do cone e a outra extremidade no perímetro da base do cone.

cone de geratriz 5cm e altura raiz de 3 cm
Resolução:
$\,\left.\begin{array}{rcr} \mbox{geratriz }\phantom{XX}\rightarrow\, & \;\mbox{ g = 5 cm }\; \\ \,\mbox{raio da base}\;\, \rightarrow\, & R\,=\,\sqrt{3}\\ \mbox{T. Pitágoras}\, \rightarrow\, & g^2\,=\,H^2\,+\,R^2\; \\ \end{array} \right\}\;\Rightarrow\;$
$\;\Rightarrow\;5^2\,=\,H^2\,+\,(\sqrt{3})^2\;\Leftrightarrow\;H\,=\,\sqrt{22} \mbox{ cm}$
a altura do cone reto é $\,H\,=\,\sqrt{22}\,$ cm
×
A geratriz de um cone circular reto mede 10 cm e a altura 8 cm . Determine o raio da base.

 



resposta:
cone indicados geratriz, altura e raio da base

Geratriz do cone é qualquer segmento de reta lateral com uma extremidade no vértice do cone e outra extremidade no perímetro da base do cone.

Como o cone é circular reto, a figura hachurada é um triângulo retângulo onde os catetos são, respectivamente, a altura do cone (8 cm) e o raio da base do cone (r).
A hipotenusa é a geratriz do cone.
$\,G^2\;=\;h^2\;+\;r^2\;\Rightarrow\;$ $\,10^2\,=\,8^2\,+\,r^2\;\Rightarrow\;$ $\,r^2\,=\,100\,-\,64\;\Rightarrow\;$ $r\;=\;6\,cm$
O raio da base mede 6 cm
×
A altura de um cone circular reto é h . A geratriz está inclinada em relação ao plano da base de um ângulo de 60°. Determine o raio da base.

 



resposta:
cone com geratriz formando 60 graus com o plano da base
Observe na figura que (sendo um cone circular reto) a geratriz é a hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos são a altura e o raio da base.

Considerando-se que a tangente de 60° é igual a $\,\sqrt{\,3\;}\,$ temos:

$\,\operatorname{tg}60^o\,=\,\dfrac{{\text cateto}\;{\text oposto}}{{\text cateto}\;{\text adjacente}}\,=\,\dfrac{\,h\,}{\,r\,}\,\Rightarrow$

$\,\dfrac{\;h\;}{\;r\;}\,=\,\sqrt{\,3\;}\;\Rightarrow\;r\,=\,\dfrac{\;h\;}{\;\sqrt{\,3\;}\;}\,=$ $\,\dfrac{h\sqrt{3}}{3}\,$
O raio da base mede $\,r\,=\,\dfrac{h\sqrt{3}}{3}\,$
×
O raio da base de um cone circular reto é R . Sabendo-se que sua secção meridiana é um triângulo equilátero, determine a área desta secção.

 



resposta: $A_{\large SM}\,=\,R^{\large 2}\,\sqrt{3}\,$
×
Sabendo que a área da base de um cone circular reto mede $\;16\pi\,cm^2\;$ e sua geratriz $\;5\,cm\;$, determine a altura do cone.

 



resposta:
cone circular reto com área da base 16 pi cm²
Sendo o cone circular, sua base é um círculo.
Podemos calcular o raio da base:
$\,\require{cancel} S_{\text base}\,=\,\pi\,r^2\,=\,16\,\pi\;\Rightarrow$ $\,r^2\,=\,\dfrac{\,16\,\cancel{\pi}\,}{\cancel{\pi}}\,$
$\,\boxed{\;r = 4\;}\,$
Considerando-se o triângulo retângulo de catetos h e r com hipotenusa 5 cm, temos:
(geratriz)² = (raio)² + (altura)²
$\,4^2\,+\,h^2\,=\,5^2\,\;\Rightarrow$ $\,h^2\,=\,25\,-\,16\;\Rightarrow$ $\,h\,=\,3\,$cm
A altura mede 3 cm
×
O raio da base de um cone circular reto mede 4 cm . Sabendo que a área da secção meridiana é igual a 24 cm² , determine a geratriz do cone.

 



resposta: $\,g\,=\,2\sqrt{13}\,cm\,$
×
O ângulo do vértice da secção meridiana de um cone circular reto mede 60° e a área desta secção mede $\;4\sqrt{3}\,cm^2\;$. Determine o raio da base e a altura do cone.

 



resposta: $\,R\,=\,2\,cm\;$ e $\;H\,=\,2\sqrt{3}\,cm\;$
×
O raio da base de um cone circular reto é R e a altura h . Determine sua área lateral.

 



resposta: Alateral$\,=\,\pi R \sqrt{R^{\large 2}\,+\,h^{\large 2}}\;$
×
Determine a área da secção meridiana de um cone circular reto, sabendo que seu volume é $\;128\pi\;m^3\;$ e que seu raio mede $\;8\;m\;$.

 



resposta: ASM = 48 m²
×
(FEI) Um cone circular tem raio 2 m e altura 4 m . Qual a área da secção transversal, feita por um plano distante 1 m de seu vértice?

 



resposta: $\;\dfrac{\pi}{4}\;m^{\large 2}\;$
×
Sabendo que um cone circular reto tem altura 24 cm e raio da base 8 cm , determine a que distância do vértice ele deve ser interceptado por um plano paralelo ao plano da base de forma que que a área da secção obtida seja $\;25 \pi\;$cm² .

 



resposta: 15 cm
×
A área lateral de um cone de revolução é o dobro da área da base. Calcule o volume do cone, sabendo que ele é equivalente a um cilindro de 1 m de altura e que tem por base um círculo de raio igual à altura do cone.

 



resposta: V = 81π m³
×
Calcular a altura de um cilindro circular reto inscrito num cone circular reto de raio 9 cm e geratriz 16 cm , de modo que a área lateral do cone que está acima do cilindro seja igual à área da coroa circular determinada pelas bases do cilindro e do cone.

 



resposta: $\;h\,=\,2\sqrt{7}\;cm\;$
×
A altura e o raio de um cone de revolução têm, respectivamente, 12 cm e 9 cm . O ângulo do setor resultante da planificação do cone é de:
a)
114°
b)
216°
c)
144°
d)
96°
e)
108°

 



resposta: Alternativa B
×
Determine o volume do prisma quadrangular regular inscrito no cilindro equilátero da figura em função do raio da base do mesmo.
prisma quadrangular inscrito em um cilindro equilátero

 



resposta:
Resolução:
base do cilindro equilátero que contém um prisma quadrangular inscrito
1. calcular a aresta da base do prisma interno:

$\;\overline{AB}\;\rightarrow\;$ lado do quadrado inscrito

$\;\overline{AC}\;\rightarrow\;$ diagonal do quadrado e diâmetro $\;2R\;$

$\;AB\sqrt{2}\,=\,2R\;\Rightarrow\;$ $\;AB\,=\,\dfrac{2R}{\sqrt{2}}\centerdot\dfrac{\sqrt{2}}{\sqrt{2}}\;\Rightarrow\;$ $\;\overline{AB}\,=\,R\sqrt{2}\;$
2. calcular a altura do prisma interno:
Dizer que o cilindro é equilátero significa que sua secção meridiana é um quadrado. Portanto a altura do cilindro é igual ao diâmetro da base (2R).A altura do prisma é a mesma do cilindro (2R).
3. calcular o volume do prisma:
Volume = (Área da Base)×(altura)
$\;V\,=\,\left( R\sqrt{2}\right)^{\large 2}\centerdot 2R\;\Rightarrow\;$
$\;V\,=\,2R^{\large 2}\centerdot 2R\;=\;4R^{\large 3}\;$
Resposta: O volume do prisma em função do raio será
V = 4R³
×
(ITA - 1986) Um cilindro equilátero de raio 3 cm está inscrito num prisma triangular reto, cujas arestas da base estão em progressão aritmética de razão s , s > 0. Sabendo-se que a razão entre o volume do cilindro e do prisma é $\;\dfrac{\pi}{4}\;$ podemos afirmar que a área lateral do prisma vale
a)
$\;144\,cm^2\;$
b)
$\;12\,\pi\,cm^2\;$
d)
$\;\dfrac{\pi}{5}\;$ da área lateral do cilindro
c)
$\;24\,cm^2\;$
e)
$\;\dfrac{5}{3}\;$ da área lateral do cilindro

 



resposta:
secção meridiana do cilindro

Considerações:

Eixo do cilindro é a reta que passa pelos centros das bases do cilindro.
Secção meridiana de um cilindro é a secção gerada por um plano que contém o eixo do cilindro.
Um cilindro é chamado reto quando o seu eixo é perpendicular aos planos das bases.
O cilindro é EQUILÁTERO quando é reto e a medida de sua altura é igual à medida do diâmetro da base.

A secção meridiana de um cilindro equilátero é um quadrado.

prisma triangular regular com cilindro equilátero inscrito

Resolução:

1. Observando atentamente a figura, temos:
$\;A_{\mbox{base}}\;$
=
área da base do prisma triangular
$\;V_C\;$
=
o volume do cilindro
$\;\rightarrow\;V_C\;=\;\pi\centerdot R^{\large 2}\;=\;\pi\centerdot(3)^{\large 2}$
$\;V_P\;$
=
o volume do prisma triangular
$\;\rightarrow\;V_P\;=\,A_{\mbox{base}}\centerdot h\;=\;A_{\mbox{base}}\centerdot 6\;$
A razão entre o volume do cilindro e o volume do prisma é $\;\dfrac{\pi}{4}\;$.
$\;\dfrac{V_C}{V_P}\,=\,\dfrac{\pi}{4}\;\Rightarrow\;\dfrac{\pi\centerdot 3^{\large 2}\centerdot 6}{6 \centerdot A_{\mbox{base}}}\;\Leftrightarrow\;A_{\mbox{base}}\,=\,36$
A base do cilindro é um círculo inscrito na base triangular do prisma. Então o centro do círculo é o incentro da base triangular.

A área de um triângulo é igual ao seu semiperímetro multiplicado pelo raio da circunferência inscrita

Perímetro da base
=
$\;p\;=\,(a\,-\,s)\,+\,a\,+\,(a\,+\,s)\;=\;3\centerdot a$
Semiperímetro da base
=
$\;\dfrac{p}{2}\;=\;\dfrac{3\centerdot a}{2}$
$\;A_{\mbox{base}}\; =\;$ semiperímetro $\times$ R
=
$\;\dfrac{3\centerdot a \centerdot 3}{2}\; =\;36\;\Rightarrow$ $\;a\;=\;8\;$
A área lateral do prisma triangular é a soma das áreas de cada uma das três faces retangulares laterais:
Alateral = $\,6(a\,-\,s)\,+\,6(a)\,+\,6(a\,+\,s)\,$ $\,=\,6(a - s + a + a - s)\,=\,6(3a)\,=\,6\centerdot 3\centerdot 8\,= 144\;cm^2\;$
Alternativa A
×
Defina cilindro equilátero e calcule sua área lateral em função do raio da base.

 



resposta: Cilindro equilátero é aquele cuja secção meridiana é um quadrado
$\;S_{\large \ell}\;=\;4\pi R^{\large 2}\;$
×
(MAUÁ) Um cilindro circular reto, de raio R e altura h = 2R , é cortado por um plano paralelo ao seu eixo. Sendo R/2 a distância do eixo ao plano secante, calcule o volume do menor segmento cilíndrico resultante desta secção.
secção parameridiana do cilindro

 



resposta: $\phantom{X}V\,=\,\frac{\,R^3\,}{\,6\,}\,\centerdot\,\left(4\pi\,-\,3\sqrt{\,3\,}\right)\phantom{X}$
×
(PUC CAMPINAS) Uma nuvem está a um potencial de 8×106 V relativamente à Terra. Uma carga de 40 C é transferida por um raio, da nuvem à Terra. A energia dissipada foi de:
a)
2×105 J
b)
4,2×107 J
c)
5×106 J
d)
3,2×108 J
e)
6×106 J

 



resposta: (D)
×
(CESGRANRIO) A luz solar incide diretamente
sobre uma cartolina que apresenta furo circular de 5 cm de diâmetro, conforme a representação na figura.
raios solares incidindo na cartolina furada
Assinale a alternativa que representa corretamente o caminho da luz solar depois de passar pelo buraco.
a)
raios difusos após o buraco
b)
raios baixos após o buraco
c)
raios cruzados após o buraco
d)
propagação retilínea dos raios luminosos
e)
raios horizontais após o buraco

 



resposta: (D)
×
Considere os sistemas ópticos S1 e S2 esquematizados na figura.
Os raios luminosos incidentes em S1 são paralelos.
sistemas ópticos s1 e s2
Assinale a opção falsa:
a)
O objeto para o sistema S1 é impróprio;
b)
A imagem dada por S1 é virtual;
c)
O objeto para o sistema S2 é virtual;
d)
A imagem dada por S2 é virtual;
e)
Os sistemas ópticos S1 e S2 são refratores.

 



resposta: (B)
×
Considere um raio de luz que se reflete em uma superfície plana. O raio incidente é I e o raio refletido é R . O ângulo de incidência é α e o ângulo de reflexão é β .
I -
Os raios I e R estão em um mesmo plano.
II -
O ângulo α é igual ao ângulo β .
III -
Para os ângulos α e β vale a relação (α + β) < 180° .
a)
Somente I é verdadeira.
b)
Somente II é verdadeira.
c)
Somente III é verdadeira.
d)
Somente I e II são verdadeiras.
e)
I, II e III são verdadeiras.

 



resposta: (E)
×
Na figura representamos um raio de luz sofrendo reflexão em uma superfície plana. O ângulo de reflexão x é igual a:
raio de luz incidente e refletido numa superfície
a)
30°
b)
60°
c)
45°
d)
15°
e)
50°

 



resposta: (B)
×
Construa o raio de luz que parte do objeto luminoso P, sofre reflexão no espelho plano E e chega ao olho do observador O, nos esquemas (I) e (II).
ESQUEMA (I)
quadriculado para esquema simples de imagem em espelho plano

Se o raio incidente passa por P, o raio refletido passa por   que é a imagem de P dada pelo espelho plano E. Como o raio refletido deve chegar em O, sua direção é dada pela reta  

ESQUEMA (II)
quadriculado para esquema em espelho plano

Se o raio refletido deve chegar em O, o raio incidente deve passar por   que é a imagem de O dada pelo espelho plano E de acordo com a reversibilidade da luz. Como o raio incidente deve passar por P, sua direção é dada pela reta  


 



resposta:
ESQUEMA I
raio refletido no espelho plano
P'
P'O
ESQUEMA II
espelho plano com simétrico do observador como referência
O'
PO'

×
Determine o tamanho mínimo e a posição de um espelho plano vertical para que um observador de altura H, cujos olhos estão à altura h, possa se ver de corpo inteiro.
quadriculado para desenho de imagem no espelho

 



resposta:
Resolução:Vamos construir a imagem no espelho plano e definir a relação entre as medidas.
espelho com imagem simétrica
Passo 1. Marcar os pontos A' e B' simétricos a A e B em relação à superfície do espelho. Desenhar a imagem A'B' simétrica, que na figura (em azul) representa a imagem de AB no espelho.
A medida da distância entre a pessoa AB até o espelho (p) é igual à medida da distância da imagem A'B' ao espelho (p')
destaque ao segmento A'O
Passo 2. Para o observador enxergar a imagem do seu pé, ou seja, enxergar o ponto A, o raio de luz que atinge o seu olho no ponto O deve passar pela imagem do pé no ponto A'.
Desenhe então o raio que parte de A' e atinge O. Lembre-se que atrás do espelho é o ambiente escuro, por isso a porção do raio A'O atrás do espelho é representada como linha pontilhada.
Note na figura que o ponto de cruzamento do raio A'O com o espelho E é o ponto chamado I1. O segmento OI1 representa o raio de luz; o segmento I1A' pontilhado representa o prolongamento do raio que define a imagem da sola do pé A'.
destaque ao segmento AI1

Passo 3. O raio I1O é resultado da reflexão da luz real de um raio que partiu de A e atingiu o espelho no ponto I1.
Desenhar então o raio AI1.
destaque ao raio de luz OB'
Passo 4. Analogamente, para que o observador possa ver a imagem do topo da sua cabeça, o olho deve receber um raio que passa pelo ponto alto da imagem de sua cabeça, o ponto B'.
Desenhamos um raio de luz que atinge O e cujo prolongamento passa pela imagem do topo da cabeça B'.
Note que esse raio de luz OB' cruza com o espelho num ponto que foi chamado I2. O segmento B'I2 é representado por linha pontilhada porque está na área escura do espelho, ou seja, é apenas um prolongamento do raio de luz.
O segmento I2O é o raio de luz na área clara (real), por isso é representado por linha contínua.
destaque ao segmento OI2
Passo 5. O raio I2O é resultado da reflexão de um raio real que partiu de B e atingiu o espelho no ponto I2.
Desenhar então o raio BI2: o raio que, refletido, gerou a imagem do ponto mais alto da cabeça.
semelhança de triângulos no espelho plano
Passo 6. Do esquema ao lado, podemos concluir que o triângulo A'OB' e o triângulo I1OI2 são semelhantes pelo critério (AA∾).
O ângulo $\hat{O}$ é comum a ambos os triângulos A'OB' e I1OI2
Sendo CE paralelo a A'B'(ambos são verticais), então $\hat{I_2}$ e $\hat{B'}$ são ângulos correspondentes.
Sendo CE paralelo a A'B'(ambos são verticais), então $\hat{I_1}$ e $\hat{A'}$ são ângulos correspondentes.
tamanho mínimo de em espelho plano vertical
Passo 7. Conforme o enunciado, a altura do observador em frente ao espelho é H então $\;\overline{AB}\;=\;H\,$
Vamos chamar a dimensão vertical mínima do espelho $\;\overline{I_1I_2}\;$ de $\;d\;$.
Das propriedades da imagem em um espelho plano, sabemos que |p| = |p'| .Da semelhança dos triângulos OI1I2 e OA'B' decorre que:
$\;\dfrac{\;H\;}{\;d\;}\;=\;\dfrac{\;2|p|\;}{|p|}\;\Rightarrow\;H\,=\,2d\;\Rightarrow$
$\;\boxed{\;d\;=\;\dfrac{\;H\;}{\;2\;}\;}\;$

O tamanho mínimo de um espelho plano, na posição vertical, para que uma pessoa possa ver seu corpo inteiro, independe da distância entre a pessoa e o espelho.

posição do espelho em relação ao chão
Passo 8. Vamos chamar de D a posição do espelho em relação ao chão, então $\;\overline{CI_1}\;=\;D\,$
A distância do olho do observador até o chão, segundo o enunciado, é $\;h\;$, então $\;\overline{AO}\;=\;h\,$.
O triângulo AOA' é semelhante ao triângulo CI1A' pelo critério (AA∾)
O ângulo $\;\hat{A}\;$ e o ângulo $\;\hat{C}\;$ são ângulos retos;
O ângulo $\;\hat{A'}\;$ é um ângulo comum aos dois triângulos.
Das propriedades da imagem em um espelho plano, sabemos que |p| = |p'| .
Da semelhança dos triângulos AOA' e CI1A' decorre que:
$\;\dfrac{\;h\;}{\;D\;}\;=\;\dfrac{\;2|p|\;}{\;|p|\;}\;\Rightarrow\;h\;=\;2D\;\Rightarrow$
$\;\boxed{\;D\,=\,\dfrac{\,h\,}{\,2\,}\;}$

A posição de um espelho plano relativa ao solo para que um observador consiga ver-se de corpo inteiro independe da distância do observador ao espelho (p).


×
Na figura temos dois espelhos planos E1 e E2 e representamos o caminho óptico de um raio de luz.
caminho do raio de luz numa associação de espelhos planos

Pede-se:
a) Demonstre que Δ = 2α
b) Discuta o caso em que α = 90°


 



resposta: a) demonstração.
associação de expelhos com ângulos descritos para resposta
(i)
Pela 2ª lei da reflexão temos que:
i1 = r1 e i2 = r2
(ii)
Em relação ao triângulo ABC, o ângulo Δ é externo e, portanto, temos Δ = i1 + r1 + i2 + r2 = 2i2 + 2r1 = 2(i2 + r1)
(iii)
No triângulo OAB, a soma dos ângulos internos vale 180°, e portanto, temos:
 
90 - i2 + 90 - r1 + α = 180
α - i2 - r1 = 0
α = i2 + r1
(iv)
Comparando os valores de Δ e α, fica evidente que:
Δ = 2(i2 + r1)
Δ = 2 α
b) Quando α = 90° temos que Δ = 180°, isso significa que os raios emergentes são paralelos.
×
Na figura E é um espelho esférico côncavo, O é o centro de curvatura e F é o foco. Um raio de luz incide em E passando por O e não passando por F . O raio refletido:
espelho côncavo
a)
passa por O.
b)
somente passa por O se o raio incidente for paraxial.
c)
será paralelo a OF.
d)
passa por F.
e)
passa por V se for virtual.

 



resposta: (A)
×
Seja E um espelho esférico de pequena abertura mergulhado num líquido de índice de refração n . Seja S uma fonte de luz que envia raio luminoso paralelo ao eixo principal do espelho como mostra a figura. Esvaziando a cuba, o raio refletido passará por um ponto do eixo principal, cuja distância do vértice V é f' :
espelho esférico côncavo mergulhado no líquido
a)
igual à distância f anterior.
b)
maior que a distância f anterior.
c)
menor que a distância f anterior.
d)
nada podemos concluir sem o conhecimento de n.
e)
nada podemos concluir sem o conhecimento do índice de refração do ar no local.

 



resposta: (C)
×
(MACKENZIE) Os esquemas abaixo representam a reflexão de um raio luminoso em um espelho esférico côncavo. Assinale o correto:
a)
espelho côncavo raio defectivo
b)
espelho côncavo raio pelo foco defectivo
c)
espelho côncavo raio pelo centro defectivo
d)
espelho côncavo raio passando pelo vértice com reflexão defectiva
e)
espelho côncavo raio pelo centro de curvatura

 



resposta: (E) O raio que incide no espelho esférico passando pelo centro de curvatura reflete pelo mesmo trajeto.
×
Na figura, Y é um espelho côncavo e X é o seu foco principal. O é um objeto pontual. Qual dos pontos A , B , C , D ou E melhor corresponde à imagem de O conjugada por Y?
espelho esférico
a)
A
b)
B
c)
C
d)
D
e)
E

 



resposta: (E)
Resolução:
espelho côncavo com raios definindo a imagem do objeto puntiforme O
De acordo com o enunciado, X é o foco do espelho.
O raio incidente (I) representado em vermelho é paralelo ao eixo principal e reflete passando pelo foco.
O raio incidente (II) representado em azul passa pelo foco e reflete paralelo ao eixo principal do espelho.
A formação da imagem é na intersecção dos raios refletidos, o que acontece em E.

×
No esquema a seguir temos um objeto real AB e sua imagem virtual A'B' fornecida por um espelho esférico.
quadriculado com objeto e imagem de espelho esférico

Os pontos A e A' estão sobre o eixo principal do espelho. O vértice, o foco e o centro de curvatura do espelho são, nessa ordem:

a)
X, Y e Z.
b)
X, Z e Y.
c)
Y, X e Z.
d)
Y, Z e X.
e)
Z, X e Y.

 



resposta: (D)
Resolução:
quadriculado com objeto e imagem de espelho esférico e raios determinantes da posição do espelho

1. O raio (I), representado em vermelho, define uma reta que une o ponto objeto com sua imagem conjugada. O cruzamento da reta (I) com o eixo principal do espelho determina o centro de curvatura do espelho, o ponto X.

2. O raio (II), representado em azul, define uma reta que une o ponto imagem ao simétrico do objeto. O cruzamento da reta (II) com o eixo principal determina a posição do espelho (= o vértice do espelho), o ponto Y.

3. O foco é o ponto médio entre o centro de curvatura (X) e o vértice (Y), então o foco é o ponto Z.


×
(PUCC) Um espelho esférico conjuga uma imagem virtual e de tamanho igual à metade do objeto (real). A distância entre objeto e imagem é 36 cm.
a)
Qual o tipo de espelho (côncavo ou convexo)?
b)
Qual o valor absoluto do seu raio de curvatura?

 



resposta: a) O espelho é convexo com b) raio de curvatura 48 cm
×
Uma vareta ABC está mergulhada no interior da água contida em um copo conforme o esquema:
a)
Na Figura 1, trace dois raios luminosos que permitem a um observador fora da água, com olho acima da sua superfície, ver o ponto C.
b)
Na Figura 2 desenhe o aspecto da vareta para este observador.
vareta ABC mergulhada na água - dioptro plano

 



resposta:
aspecto da vareta mergulhada na água para o observador

×
Considere duas lâminas de vidro de mesmo material, imersas no ar e dispostas paralelamente. Um raio de luz atravessa o sistema.
duas lâminas de faces paralelas e um raio de luz
Sabendo-se que os índices de refração do ar e do vidro valem $\,1\,$ e $\,\sqrt{\;3\;}\,$ respectivamente e que $\,\alpha\,=\,30^o\,$, calcule os ângulos $\phantom{X}\beta,\; \gamma, \; \Delta\phantom{X}$ e $\phantom{X}\varepsilon \phantom{X}$

 



resposta: $\phantom{X}\beta = 60^o,\; \gamma = 30^o, \; \delta = 60^o \; e \; \varepsilon = 30^o \phantom{X}$
×
Uma lâmina de vidro está imersa em um meio ordinário X. Representado na figura o trajeto de um raio de luz atravessando a lâmina.
Seja:
VV =
velocidade da luz no vidro
VX =
velocidade da luz no meio X
nV =
índice de refração absoluto do vidro
nX =
índice de refração absoluto do meio X
lâmina de faces paralelas com raio representado
a)
nV > nX ; VV < VX ; θ + α = 90°
b)
nV > nX ; VV < VX ; θ = α
c)
nV < nX ; VV > VX ; θ + α = 90°
d)
nV > nX ; VV > VX ; θ = α
e)
nV > nX ; VV < VX ; θ = α + 90°

 



resposta: (A)
×
Considere uma lâmina de vidro de faces paralelas imersa no ar. O índice de refração absoluto do ar vale 1,0 e do vidro vale 2,0.
lâmina de faces paralelas com ângulos de incidência indicados

a) Construa os seguintes gráficos para $\,0\,\leqslant\,i\,\leqslant\,90^o\,$:
(1) $\,sen\;r\,$ em função de $\,sen\;i\,$;
(2) $\,sen\;i'\,$ em função de $\,sen\;i\,$.

b) Responda, justificando, se o raio de luz pode sofrer reflexão total na fronteira vidro-ar.


 



resposta:
×
Um feixe de luz monocromática e de raios paralelos entre si, penetra numa região cúbica, de aresta L, representada em corte na figura abaixo.
Os raios emergem desta região segundo as direções indicadas.
raios incidentes e emergentes de uma região cúbica
Essa região cúbica deve conter, dentre as seguintes:
a)
Uma lente convergente de distância focal menor que L.
b)
Uma lente divergente de distância focal menor que L.
c)
Uma lente convergente de distância focal maior que L.
d)
Uma lente divergente de distância focal maior que L.
e)
Uma associação de prismas.

 



resposta: (A)
×
Para acender um pavio utilizando a luz solar, ele é colocado a 10 cm de uma lente.
a)
De que tipo é a lente, convergente ou divergente? Justifique sua resposta.
b)
Qual é a distância focal da lente?

 



resposta: a) lente convergente. Os raios solares incidem paralelos ao eixo óptico principal da lente e após atravessar a lente convergem para o pavio, concentrando os raios nesse ponto e aumentando a temperatura.
b) o pavio deve estar no foco imagem real a 10 cm da lente, portanto a distância focal da lente é 10 cm.
×
Um objeto puntiforme encontra-se a uma distância p de uma lente convergente ideal de distância focal f = p/2 . A imagem deste objeto é projetada nitidamente sobre uma tela disposta perpendicularmente ao eixo principal da lente. Faz-se o objeto executar um movimento circular uniforme de raio d , com centro no eixo principal e perpendicular a ele. Dada a velocidade escalar V1 do objeto, a velocidade escalar V2 , da imagem, será:
a)
$\,V_2\,=\,\dfrac{\;V_1\;}{\;3\;}\,$
b)
$\,V_2\,=\,\dfrac{\;V_1\;}{\;2\;}\,$
c)
$\,V_2\,=\,V_1\,$
d)
$\,V_2\,=\,2\,V_1\,$
e)
$\,V_2\,=\,3\,V_1\,$
lente convergente e objeto puntiforme

 



resposta: (C)
×
Uma lente biconvexa simétrica tem raios de curvatura iguais a R e índice de refração relativo igual a $\;\frac{3}{2}\phantom{X}$.

a) Qual a distância focal da lente?
b) Qual a vergência da lente, em dioptrias, para R = 10 cm ?

 



resposta: respostaa) f = R b) V = 10 di
×
Uma lente plano-convexa tem, no ar, a convergência de 8,0 di e, dentro da água, sua convergência passa a ser de 1,0 di . Calcular o raio de curvatura da face esférica da lente, sabendo-se que o índice de refração absoluto da água vale 4/3 .

 



resposta: respostaa) R = 1/20 m
×
Na figura abaixo estão representados um objeto e uma lente divergente delgada. Aproximadamente em que ponto do eixo óptico vai se formar a imagem do objeto conjugada pela lente?
lente divergente e objeto anterior ao ponto antiprincipal
a)
A
b)
B
c)
C
d)
D
e)
entre E e F

 



resposta: (B)
lente divergente com raios

×
São dadas duas lentes L1 e L2 e um feixe cilíndrico de luz.
sistema afocal para completar os raios
O ponto F representa o foco imagem de L1 e também o foco objeto de L2.
Sabendo que cada quadradinho na figura representa um quadrado real de 2,0 cm, pede-se:
a)
as distâncias focais de L1 e L2;
b)
construir o trajeto dos raios de luz e obter a relação entre os diâmetros dos feixes emergente e incidente.

 



resposta: a) FL1 = 8,0 cm e FL2 = 4,0 cm
b)$\,\dfrac{d_{\text emergente}}{d_{\text incidente}}\;=\;\dfrac{\;1\;}{2}\,$
sistema afocal

×
(IME) Um espelho plano sofre uma rotação de um ângulo α . Sabendo-se que o ângulo formado pelos raios refletidos antes e após a rotação é 70° , qual o valor de α ?

 



resposta: 35°
×
(FUVEST - 2012) Um rapaz com chapéu observa sua imagem em um espelho plano e vertical. O espelho tem o tamanho mínimo necessário, y = 1,0 m , para que o rapaz, a uma distância d = 0,5 m , veja a sua imagem do topo do chapéu à ponta dos pés. A distância de seus olhos ao piso horizontal é h = 1,60 m . A figura ilustra essa situação e, em linha tracejada, mostra o percurso do raio de luz relativo à formação da imagem do ponto mais alto do chapéu.
a)
Desenhe, na figura, o percurso do raio de luz relativo à formação da imagem da ponta dos pés do rapaz.
b)
Determine a altura H do topo do chapéu ao chão.
c)
Determine a distância Y da base do espelho ao chão.
d)
Quais os novos valores do tamanho mínimo do espelho (y') e da distância da base do espelho ao chão ( Y' ) para que o rapaz veja sua imagem do topo do chapéu à ponta dos pés, quando se afasta para uma distância d' igual a 1 m do espelho?
rapaz no espelho usando chapéu

 



resposta: a)
jovem com chapéu em frente ao espelho plano
b) H = 2 m
c) Y = 0,8 m
d)y' = 1,0 m e Y' = 0,8 m

×
Com os dados da figura, calcular a medida do arco α em graus.
ângulo excêntrico exterior 80 graus

 



resposta:

Todo ângulo inscrito numa circunferência é igual à metade do ângulo central conrrespondente.

esqueminha do ângulo central
esqueminha do ângulo inscrito
ângulo excêntrico exterior com resposta
O ângulo central é a mesma medida em graus do arco de circunferência que ele determina.
Na figura, O ângulo inscrito de vértice M determina o arco α e portanto mede α/2.
O ângulo inscrito com vértice em P determina o arco de 80°, e portanto mede 40°.
O ângulo $\,M\hat{P}K\,$ mede então 180° - 40° = 140°.
A soma dos ângulos internos no triângulo MPK é 180° e portanto:
$\;\dfrac{\;\alpha\;}{\;2\;}\;+\;140\;+\;20\;=\;180\;\Rightarrow$ $\;\dfrac{\;\alpha\;}{\;2\;}\;=\;20\;\Rightarrow$ $\;\alpha\;=\;40^o\;$

A seguir o quadro-resumo das relações entre as posições do ângulos em relação à circunferência e o arcos determinados por estes

Arcos e Ângulos
Vértice
Tipo
Figura
Relações entre as medidas
centro da
circunferência
Ângulo Central
ângulo central
$\;\hat{O}\;=\;\stackrel \frown{AB}\;$
$\;\hat{O}\;=\;\alpha\;$
em um ponto
Ângulo Inscrito
ângulo inscrito
$\;\hat{P}\;=\;\dfrac{\stackrel \frown{AB}}{\;2\;}\;$
 
da circunferência
Ângulo de Segmento
ângulo de segmento
$\;\hat{P}\;=\;\dfrac{\;a\;}{\;2\;}\;$
Interior
Ângulo Excêntrico Interior
ângulo excêntrico interior
$\;\alpha\;=\;\dfrac{\stackrel \frown{AB}\,+\,\stackrel \frown{MN}}{2}\;$
 
$\;\alpha\;=\;\dfrac{\;a\,+\,b\;}{\;2\;}\;$
Exterior
Ângulo Excêntrico Exterior
ângulo excêntrico exterior
$\;\alpha\;=\;\dfrac{\stackrel \frown{MN}\,-\,\stackrel \frown{AB}}{2}\;$
 
$\;\alpha\;=\;\dfrac{\;b\,-\,a\;}{\;2\;}\;$
Exterior
Ângulo Circunscrito
ângulo circunscrito
$\;\beta\;=\;\dfrac{\;a\,-\,b\;}{2}\;$
ou
$\;\beta\;=\;(180^o\,-\,b)\;$
40°
×
Calcular o volume de uma esfera de raio $\phantom{X}3\sqrt{\;2\;}\;m\phantom{X}$

 



resposta:

O volume de uma esfera de raio R é (4/3)ℼR³

esfera de raio R
$\,V = \dfrac{\;4\;}{\;3\;}\pi\,R^3\,\Rightarrow$ $\,V = \dfrac{\;4\;}{\;3\;}\pi\,(3\sqrt{\,2\,})^3\;\Rightarrow$
$\,V = 72\sqrt{\,2}\,\pi\,m^3\,$
×
Qual é a área da secção plana feita numa esfera de raio 1 cm , por um plano distante $\,\frac{\;\sqrt{\,2\,}\;}{6}\,$cm do centro da mesma?

 



resposta:
secção plana na esfera

Veja a figura onde está representado o raio da secção (r), o raio da esfera (R = 1) e a distância entre a secção e o centro da esfera ($\,\frac{\sqrt{2}}{6}\,$).

Aplicando o teorema de pitágoras:
$\,R^2\,=\,r^2\,+\,(\frac{\sqrt{\,2\,}}{6})^2\;\Longrightarrow$ $\,r^2\,=\,1\,-\,(\frac{2}{\,36\,})\;\Longrightarrow$ $\,r^2\,=\,\frac{\,34\,}{\,36\,}\;=\;\frac{\,17\,}{\,18\,}\;$

O raio da secção plana é $\,r\,=\,\sqrt{\,\frac{17}{18}\;}\,$. Como essa secção tem área circular, então:

$\,S\,=\,\pi\,r^2\,=\,\dfrac{\,17\,\pi\,}{18}\,$cm²
Ssecção plana = (17ℼ/18) cm²
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Qual a área da superfície da esfera cuja secção meridiana tem 6 ℼ m² de área?

 



resposta:

Quando um plano α secciona uma esfera e contém o centro da mesma, a secção será denominada 'círculo máximo da esfera' (seu raio é o mesmo raio da esfera).

secção meridiana é a secção que passa pelo centro da esfera

Considerações:

O raio da secção meridiana tem medida igual à medida do raio da esfera.

Áreacírculo máximo = ℼ R² = 6 ℼ ⟺ R² = 6
Áreasuperf. esférica = 4 ℼ R² = 4 ℼ 6 = 24ℼ m²

Ssuperf. esférica = 24ℼ m²
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A secção meridiana de uma esfera de raio R é equivalente a uma secção menor de uma segunda esfera, distante R do centro. Calcular o raio desta segunda esfera em função de R.

 



resposta:

Quando um plano α secciona uma esfera e não contém o centro da mesma, a secção determinada será um círculo cujo raio é menor do que o raio da esfera. Essa seção é denominada 'círculo menor esfera'.

esfere pequena com círculo máximo e esfera grande com círculo menor

Considerações:

No desenho, de acordo com o enunciado, a esfera maior apresenta uma secção plana que dista R do centro da esfera. O círculo menor determinado é equivalente ao círculo de raio R que encontramos na secção meridiana da esfera pequena.

Decorre do Teorema de Pitágoras:
$\,x^2\,=\,R^2\,+\,R^2\,$
$\,x\,=\,R\sqrt{\,2\,}\,$

O raio da segunda esfera é $\,R\sqrt{\,2\,}\,$
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Dada uma esfera de raio r , calcular o volume do cilindro equilátero circunscrito.

 



resposta:
cilindro equilátero com esfera circunscrita
Resolução:
O cilindro é EQUILÁTERO quando é reto e a medida de sua altura é igual à medida do diâmetro da base.
Área da Base = $\,A_B = \pi\,r^2\;$
$\;h\,=\,2r\;$
$\,V\,=\,A_B\,\centerdot\,h\,=\,\pi\,r^2\,\centerdot\,2r\,=\,2\pi\,r^3\,$
Volume = 2 ℼ r³
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Veja exercÍcio sobre:
geometria analítica
circunferência